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Usando jogos para ajudar no desenvolvimento

Usando jogos para ajudar no desenvolvimento
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nov. 29 - 3 min de leitura
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Pais que querem que as habilidades cognitivas de seus filhos se desenvolvam mais e melhor podem ter grandes aliados nos jogos. Não, você não leu videogame nem qualquer outro tipo de jogo eletrônico ou automatizado, mas jogos simples como variações de “mamãe mandou” ou de “estátua”, podem aumentar os níveis de atenção, memória e autocontrole em crianças. E todas essas habilidades estão relacionadas com maior facilidade nas tarefas escolares.

Jogos estimulam o desenvolvimento

As conclusões são de um estudo, feito por pesquisadores da Universidade do Oregon e que apontam que jogos com regras simples são o primeiro passo para fazer com que as crianças desenvolvam uma série de habilidades cognitivas e motoras.

O ideal, dizem os autores, é aos poucos introduzir jogos cada vez mais complicados e com isso estimular as crianças a se tornarem cada vez mais hábeis nas tarefas.

“Brincar com esses jogos infantis é uma das tarefas cognitivas mais estimulantes que uma criança pode ter acesso”, diz Megan McClelland, uma das autoras desse e de outros estudos sobre o tema em entrevista ao jornal The New York Times.

Usando jogos para ajudar no desenvolvimentoLembrar as regras, focar a atenção em outra pessoa – seja um colega, irmão ou pais – e treinar a flexibilidade mental e autocontrole são algumas das habilidades que as brincadeiras e jogos treinam.

“Há uma tendência em associar o aprendizado a um conteúdo aprendido, com que tipo de informação a criança conscientemente aprendeu. Mas nos jogos e brincadeiras o aprendizado se dá no processo”, explicam Ellen Galinsky, outra pesquisadora sobre o tema.

Uma das conclusões das pesquisas feitas por McClelland, é que o desenvolvimento da atenção e foco e o autocontrole está associado a melhores notas na escola, no longo prazo. Um estudo feito com mais de 810 crianças com idades entre 3 e 6 anos, e que participavam de jogos como variações de “mamãe mandou” (onde as crianças têm que seguir uma ordem indicada pelo adulto, professor ou cuidador) tinham maior facilidade de aprender matemática e assimilar lições básicas de alfabetização.

Outros estudos também confirmam que o autocontrole e atenção melhoram os índices de tarefas completas pelas crianças (elas precisam recorrer menos aos professores e coleguinhas para lembrar do que fazer e como fazer o que foi pedido inicialmente). E pesquisas feitas por outros autores apontam que esse tipo de habilidade também é um dos indicadores que podem prever se um indivíduo vai estar preparado ou não para terminar de forma satisfatória um curso universitário.

Brincar com os filhos, portanto, deve ser uma atividade levada a sério pelos pais pois o futuro acadêmico de suas crianças pode depender disso.


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