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Tipos de parto

Tipos de parto
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jun. 7 - 6 min de leitura
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parto é uma das inúmeras preocupações da mulher, e para que a escolha seja feita de forma adequada é necessário o acompanhamento da gestação por meio do pré-natal, para que o obstetra avalie as condições de saúde da mãe e do bebê e possa indicar a melhor opção.

  • Parto Normal

É indicado para grávidas que não tiveram nenhum tipo de complicação durante a gestação. Além de beneficiar o corpo para outras gestações, não apresenta riscos ao bebê ou à mãe.

As contrações indicam o início do trabalho de parto. Quando ocorrem a cada cinco minutos e a dilatação chega a aproximadamente dez centímetros, significa que o corpo está pronto para o nascimento. O útero começa a empurrar o bebê e a mamãe precisa ajudar fazendo força até a cabeça aparecer. Após o nascimento, novas contrações expulsam a placenta.

No parto normal, a gestante pode receber um tipo de anestesia que inibe a dor, mas não tira a sensação das contrações nem o sentido do tato. Em alguns casos, é necessário fazer um corte no períneo para facilitar a passagem do bebê.

  • Parto Cesárea

Deve ser feito apenas quando há motivos clínicos, como deslocamento prematuro da placenta, infecções sexualmente transmissíveis, problemas na coluna ou no quadril, hipertensão, diabete gestacional, ou seja, quando existe algum impedimento para o parto normal.

É um processo cirúrgico feito por meio de incisão abdominal. É utilizada anestesia, por isso, a mulher não sente dor. O médico corta algumas camadas de tecido abdominal até chegar ao útero, por onde é retirada a criança; depois, é cortado o cordão umbilical e a cavidade uterina é limpa.

Por ser uma cirurgia, pode haver riscos de infecção, hemorragia e complicações anestésicas. Os cuidados com assepsia são maiores e a recuperação é mais lenta, comparada a qualquer outro tipo de parto.

  • Parto Natural

Este parto é como o normal, mas sem nenhuma intervenção para a sua indução (rompimento da bolsa), não é aplicado nenhum tipo de anestesia e a mãe pode tentar diminuir a dor por meio de massagens, controle da respiração, caminhadas e banho quente.

  • Parto de Cócoras

É feito da mesma maneira que o parto natural, mudando apenas a posição da mãe. Porém, é mais cômodo para mulher e mais saudável para o bebê, além de ser a maneira mais fácil de expulsar o bebê — com a ajuda da gravidade, o peso o puxa para baixo, colaborando no trabalho de parto e acelerando a dilatação iniciada pelas contrações. O bebê deve estar na posição com a cabeça para baixo (cefálica) e a mãe não pode ter apresentado problemas de pressão durante a gravidez.

  • Parto na Água

Em uma banheira esterilizada e com água aquecida, a mãe dá à luz. Nos primeiros momentos, a criança ainda respira pelo cordão umbilical, por isso não há risco de afogamento. Nele, a mulher sente menos o cansaço do trabalho de parto, mas é contraindicado para gestantes com pré-eclâmpsia. Em relação ao natural, este parto é mais rápido e menos dolorido para a mãe, além de mais tranquilo para o bebê. Ele sai de um meio líquido e quente para outro meio líquido e quente.

A água cobre toda a barriga e deve estar na temperatura do corpo, a 37º C. A água morna deixa a gestante relaxada e alivia as dores das contrações, pois provoca um aumento da irrigação sanguínea da mãe, uma diminuição da pressão arterial, além do relaxamento muscular.

  • Parto Leboyer

O parto é feito com pouca luz e principalmente silêncio. Assim que o bebê nasce, é colocado em cima da barriga da mãe, sem o corte imediato do cordão umbilical. Esse parto nada mais é do que tirar o bebê da barriga e colocá-lo num ambiente parecido com o útero, com baixa luminosidade e água quente.

Costuma ser pouco realizado, pois a mãe, nesse tipo de parto, é "esquecida" — geralmente fica deitada de costas, pernas em estribos e pode-se fazer uso da episiotomia (intervenção cirúrgica para aumentar o orifício vulvar e, com isso, facilitar a expulsão do bebê).

  • Parto de Fórceps

É um parto operatório via vaginal, em que é usado um instrumento cirúrgico em formato de duas colheres (fórceps) para a retirada do bebê. É posicionado na cabeça da criança, perto dos ouvidos (têmporas).

Esse procedimento é indicado quando o bebê está com alguma dificuldade para sair, e é feito quando há dilatação total do colo uterino e o bebê está bem embaixo, quase saindo, mas ainda precisa de ajuda, em função de cansaço da mãe. Quando bem feito e no momento certo, não machuca o bebê nem a mãe.

  • Parto de Múltiplos

Ao contrário do que muitas mães pensam, não é necessariamente um parto feito por cesariana e pode, sim, ser feito de forma normal. Isso irá depender da posição dos bebês. Em caso de gêmeos, se ambos estiverem de cabeça para baixo, o parto normal é tecnicamente aceitável. Se os bebês estiverem sentados ou invertidos — o primeiro estiver sentado e o segundo estiver de cabeça para baixo — é indicado apenas o parto por cesariana. Se forem trigêmeos ou mais, sempre é indicada a cesárea, pela possibilidade de os bebês mudarem de posição na hora do parto.

 


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