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Seletividade alimentar, como lidar com essa fase?

Seletividade alimentar, como lidar com essa fase?
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mai. 20 - 4 min de leitura
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Todos os dias é a mesma coisa: você serve um prato cheio de legumes e verduras para o seu filho e ele faz questão de separar tudo o que é mais saudável e só comer aquilo que agrada, ou algumas colheradas de arroz. Se essa é a sua realidade, pode ter certeza que o seu pequeno está passando pela fase da seletividade alimentar infantil. Mas o que é isso e como você pode mudar essa situação?

Para muitos psicólogos, a seletividade alimentar infantil se baseia em três principais características: ausência de apetite, a recusa e a falta de interesse por alimento e esses aspectos podem estar ligados à várias questões, que podem começar desde o desagrado da criança pelo sabor do alimento até a falta da educação alimentar correta.

Como você pode ajudar seu filho nesta fase da seletividade alimentar?

A seletividade alimentar infantil pode ser causada por diversos fatores, incluindo psicológicos. Seu filho pode estar recusando muitos alimentos por ter passado por um trauma como a separação dos pais ou um momento difícil na escola. Por isso é sempre bom procurar um profissional, assim que notar uma grande recusa de alimentos na hora da refeição, algumas crianças chegam até mesmo a aceitar comer apenas um tipo de alimento (como arroz, macarrão), o que agrava ainda mais a situação. Afinal, sabemos que quanto mais colorido, mais nutritivo será o prato.

Mas, a seletividade alimentar pode também ser evitada ainda na educação dos pais na mesa. E nesse momento você deve estar se perguntando: se a seletividade alimentar pode também ser responsabilidade da má educação alimentar, como posso ajudar meu filho a não desenvolver está forte recusa por tantos pratinhos? Fique de olho nas dicas a seguir:

Seja o bom exemplo: quando você pede para que o seu filho leia um livro, qual é o maior estímulo que você pode dar para que ele faça isso? Isso mesmo, lendo também um livro! E assim funciona com a alimentação. As crianças copiam e veem os pais constantemente como um exemplo, inclusive na hora da alimentação. Na hora de pedir para o seu filho comer a cenoura, o brócolis, não adianta ter em seu próprio prato muita fritura, gordura e nada de legumes. Mostre que a alimentação saudável faz tão bem e é tão gostosa, que toda família não deixa de ter esse tipo de alimento no seu prato. Esse exemplo, com certeza, fará toda diferença.

Apresente os alimentos de forma atrativa: você já experimentou levar seu filho junto com você à feira ou ao supermercado e ir mostrando a origem de cada ingrediente que ele terá depois na saladinha? Acredite, isso faz também a diferença! E vale também investir na criatividade na hora de montar o prato para as crianças: prepare saladinhas em formato de carinhas divertidas (a ervilha pode ser os olhinhos, a alface o cabelinho e o tomate o sorriso) e surpreenda a meninada, desde a época de introdução alimentar.

Dê atenção que o seu filho merece: alguns comportamentos das crianças podem estar fortemente ligados à carência afetiva. Ou seja, o seu filho pode estar usando a recusa de alimentos como uma forma de chamar a sua atenção. A gente sabe que a correria do dia a dia pode fazer os pais ficarem longe dos filhos muito mais do que gostariam, mas reserve pelo menos uma hora para conversar e ouvir a criança, dar atenção, ver um filme junto, contar uma historinha e, principalmente, escolha pelo menos uma refeição ao longo do dia para estar junto do seu filho. Dessa maneira essa carência afetiva poderá ser suprida e não só a seletividade alimentar melhorar, como também outros aspectos comportamentais como a “birra”.

Essas são as maneiras simples e, fáceis, que podem fazer o seu filho comer uma maior variedade de alimentos e, consequentemente, ter mais saúde. Claro que você também deve sempre ficar de olho, afinal, se essa seletividade alimentar for excessiva, pode ser sinal de alguma doença que a criança pode ter adquirido, por isso o primeiro passo sempre é consultar o seu pediatra e entender a raiz do problema.


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