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Pré-eclâmpsia – O que é?

Pré-eclâmpsia – O que é?
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abr. 19 - 4 min de leitura
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pré-eclâmpsia, apesar de ser um problema muito comum, é também algo muito sério, que requer alguns cuidados. Os seus sintomas aparecem em geral após a 37ª semana de gravidez, mas nada impede que a mulher a tenha em qualquer outro momento de sua gestação, mais especificamente na segunda metade da gravidez e até mesmo durante e logo após o parto. Saiba mais sobre este problema e veja como preveni-lo e tratá-lo. 

O que é pré-eclâmpsia?

Na segunda parte da gravidez pode ocorrer a pré-eclâmpsia, um problema que pode comprometer a saúde da mulher e as boas condições do parto. Pode ocorrer ainda antes das 20 semanas, mas neste caso é bem raro. Entre os sintomas mais conhecidos estão a pressão alta e o excesso de proteína diagnosticado na urina. O problema pode ainda aparecer durante o parto e após ele, em até 48 horas. 

Os impactos do problema variam de mulher para mulher e podem comprometer diversos órgãos e até mesmo a placenta, dificultando o bem-estar e a saúde do bebê. Pode ocorrer de modo bem lento ou súbito, e neste caso o problema é ainda mais grave. 

Como tratar e prevenir a pré-eclâmpsia? 

Os exames pré-natais são muito importantes para detectar este e outros tipos de problemas e doenças. Desta forma, uma vez diagnosticada a pré-eclâmpsia, deve-se medir a pressão da mulher regularmente e fazer testes de urina para avaliar o nível de proteína. A saúde do bebê precisa ser amplamente analisada, uma vez que há uma grande incidência de prematuridade. Além disso, o parto prematuro pode ser uma saída em casos mais graves, mas isso deve ser analisado juntamente com o especialista. 

Os testes hormonais também podem ser necessários havendo a suspeita ou a confirmação do problema, já que os hormônios pode agravar o quadro. A análise de diferentes órgãos vitais da mulher deve ser constantemente realizada. Em muitos casos, havendo riscos, a mulher pode ficar internada, recebendo o tratamento que controle a pressão e a saúde do bebê. 

Além disso, é importante que toda grávida tenha uma alimentação saudável, com baixos níveis de sal e açúcar – no caso de pré-eclâmpsia, estes componentes podem até ser excluídos da dieta. Ter bons hábitos de saúde neste período – como dormir bem e não se estressar – é fundamental para a saúde da mãe e de seu bebê. 

Se o médico perceber que há problemas no desenvolvimento do bebê ou qualquer alteração grave na gestação devido à pré-eclâmpsia, deve antecipar o parto, por cesariana ou de modo normal. Isso pode ser frustrante para muitas mães, mas é uma medida necessária para salvar a sua vida e a de seu bebê. Não há cura para o problema, a não ser o nascimento da criança, e mesmo assim, a paciente deve ficar em observação por 48 horas no mínimo após o parto. 

A boa notícia é que após o parto a pressão da gestante deve se estabilizar e voltar ao normal. Os inchaços são comuns, mas devem desaparecer com o tempo. 

Quem tem mais predisposição à pré-eclâmpsia? 

Há alguns fatores conhecidos que ampliam a predisposição de pré-eclâmpsia. São eles: 

  •  A probabilidade é maior na primeira gravidez ou quando há um espaço de pelo menos dez anos entre duas gestações.  
  • Mulheres acima de 40 anos e abaixo de 20 anos são mais acometidas. 

  • Gravidez de gêmeos ou mais filhos. 

  • Doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, lúpus, etc. 

  • Obesidade antes da gravidez, com um IMC de 30 ou mais. 

  • Histórico de pré-eclâmpsia na família (especialmente mãe ou irmã). 

  • Mulheres que já tiveram pré-eclâmpsia. 

  • Ganho de peso considerável durante a gravidez. 

Não há como evitar totalmente o risco de pré-eclâmpsia. O exame pré-natal é ainda a melhor forma de acompanhar a gravidez e a pressão arterial feminina. Não deixe de fazê-lo, pois o quanto antes for detectado o problema, melhor será de tratá-lo e conduzir uma gestação segura.


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