Comunidade Materna
Comunidade Materna
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
VOLTAR

Placenta prévia, o que é isso?

Placenta prévia, o que é isso?
Comunidade Materna
abr. 18 - 3 min de leitura
000

Você sabia que ocorrem mais de 150 mil casos de placenta prévia no Brasil todos os anos e muitas pessoas nem sabe do que isso se trata? Trata-se de uma complicação na gravidez devido ao posicionamento da placenta, que fica implantada na parte inferior do útero. Até seis mulheres em cada mil passam por este tipo de problema no país.

Por que isso ocorre?

A placenta prévia ocorre porque, conforme a parte inferior do útero estica, na segunda metade da gravidez, a placenta pode se descolar, provocando uma hemorragia – por isso que os sangramentos podem ser um dos sintomas da placenta prévia. Desta forma, se a placenta estiver obstruindo completamente o colo do útero, o parto normal se torna impossível.

Há riscos para a mulher ou para o bebê?

Há riscos sim, tanto para a mulher como para o bebê. Isso porque há hemorragia, mas os casos de morte são bem raros. Assim, quando há sangramento abundante, ou seja, que não pode ser contido, ou se a mulher entrar em trabalho de parto prematuro, será necessária uma cesariana, mesmo que ainda faltem várias semanas para a data prevista para o parto.

É importante dizer que há quatro tipos de placenta prévia:

  1. Placenta com inserção baixa no útero, mas o parto normal ainda é possível.
  2. A placenta chega a encostar na abertura do colo do útero, mas não o fecha, e o parto pode ser normal.
  3. A placenta cobre parcialmente a abertura do colo do útero. O bebê terá de nascer via cesariana.
  4. A placenta cobre completamente a abertura do colo do útero, e o bebê terá de nascer via cesariana.

Como detectar a placenta prévia?

Com o acompanhamento médico da gravidez, é fácil detectar a placenta prévia. Com um simples exame de ultrassom ainda nas primeiras semanas, pode-se descobrir se a placenta está ou não perto do colo do útero, ou até o encobrindo. Mas a mulher não precisa se desesperar se isso ocorrer.

Muitas vezes, à medida que o bebê cresce, o útero aumenta e naturalmente afasta a placenta do colo do útero. Se for detectado algo parecido no começo da gravidez, a mulher deve fazer uma ultrassonografia com 36 semanas. A placenta pode, sim, mudar de lugar conforme o desenvolvimento da gestação.

A placenta prévia é muito mais comum entre as mulheres que já passaram por outras gestações e entre aquelas que já passaram por cesariana. Aquelas mulheres que já tiveram placenta prévia possuem mais chances de terem novamente.

O médico deve avaliar a situação para melhor indicar a solução mais adequada. Por exemplo, se na 20ª semana não houver sangramentos mesmo com a placenta prévia, pelo pode indicar a mulher que faça menos exercícios físicos apenas, evitando o estresse. Se houver sangramento, é preciso que a gestante seja internada para monitorar melhor as suas condições. 


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você