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Perda de líquido amniótico na gravidez/Oligoidrâmnio

Perda de líquido amniótico na gravidez/Oligoidrâmnio
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mai. 3 - 3 min de leitura
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A perda de líquido amniótico na gravidez pode ser um problema dependendo da época em que ocorre. Muito pouco se fala sobre o assunto, mas o Oligoidrâmnio, como também é chamado o problema, ocorre em 8% das gestações segundo os especialistas. A perda pode ser insignificante, não interferindo em nada ou em grandes quantidades, o que coloca a vida do bebê em risco.

O líquido amniótico fica dentro bolsa amniótica, onde fica o bebê e seu cordão umbilical. Ele possui funções importantíssimas como ajudar na formação do sistema respiratório e digestivo do bebê (ele “respira” e engole o líquido depois de formados), manter a temperatura adequada dentro do útero, amortecer eventuais choques sofridos pela barriga da mãe e proteger o bebê e o cordão umbilical.

Quando a quantidade de liquido diminui

Durante os nove meses, assim como a barriga da gestante, o a quantidade de líquido amniótico vai aumentando com o desenvolvimento do feto e da placenta. No final do terceiro trimestre, por volta da 36ª semana, a bolsa chega a ter um litro do líquido em volta do bebê. A partir desse momento o líquido começa a diminuir até o momento do parto. Isso é o normal.

Quando a quantidade de líquido começa a diminuir antes do terceiro trimestre, a maior preocupação é com o desenvolvimento dos pulmões do bebê, já que ele ajuda no desenvolvimento desse órgão. O feto e a quantidade do líquido devem ser monitorados pelo médico e geralmente a gestante é colocada em repouso até que volte a ter uma quantidade normal.

A monitoração também é importante para que o médico decida de a vida do bebê está em risco e se não é melhor que ele nasça e termine o seu crescimento fora do útero. Já quando a quantidade diminui no terceiro trimestre, é necessária apenas a monitoração para saber se o parto precisa ser antecipado ou não.

Causas da diminuição do líquido amniótico

Não existe uma causa conhecida para a diminuição na quantidade do líquido amniótico. Gestantes que são diabéticas (gestacional ou não), hipertensas, com lúpus ou algum outro problema devem ficar atentas e realizarem ultrassonografias com mais frequência para monitorar a quantidade de líquido. Alguns médicos apontam que em épocas de calor também se observa uma diminuição do líquido, mas isso geralmente está ligado à desidratação da gestante que deve tomar bastante água nos dias mais quentes. Outras causas são anomalias do feto, problemas na placenta – que pode estar envelhecendo em um ritmo mais rápido do que o normal – síndrome de transfusão feto fetal, ruptura da bolsa e até medicamentos ingeridos pela grávida.

Também não há um sintoma específico, a não ser claro, se a grávida sente que o líquido está escorrendo pela vagina – nesse caso ela deve procurar o obstetra imediatamente pois pode ter ocorrido uma ruptura na bolsa. Geralmente, a diminuição de movimentos do bebê pode mostrar que o líquido está diminuindo. Também é necessário um exame de ultrassonografia para confirmar se a causa é essa mesmo.


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