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Pai e Mãe: Educar na mesma direção

Pai e Mãe: Educar na mesma direção
Luciane Santos
jul. 15 - 2 min de leitura
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Quando duas pessoas constroem uma família, as dúvidas, os medos, as inseguranças são os mesmos tanto para o homem quanto para a mulher. E as perguntas começam a surgir: Quem vai tomar a frente e iniciar esse processo? Geralmente a mulher, mãe e esposa fica com a responsabilidade por ter uma visão diferenciada e segura em relação à família. Aí chega o primeiro filho de um casal e começa uma batalha interna de como educar uma criança, um ser que precisa de cuidados, atenção, amor e assim surge a primeira conversa entre os pais: Como vamos auxiliar esse filho, quais as regras e os limites que vamos impor para criar? Então juntos decidem pela tarefa de educar, que é muito importante.   

Pensar do mesmo jeito é o que muitos desejam, porém as diferenças de pensamentos e de atitudes são extremamente importantes para que a criança perceba e conheça as diversidades, pois um aprende com o outro e isso só acrescenta no sistema familiar. Porém, precisamos ter, nesse diálogo, uma linguagem que aproxime e não distancie. Eu sei que é um desafio, porém é preciso encontrar uma direção na educação.

Os pais são a primeira referência comportamental da criança, portanto é comum que copiem deles não só o falar e andar, como também atitudes e hábitos de vida. É fundamental percebermos o que há de mais valioso para nossos filhos, a relação de verdade vivida intensamente conosco. Com o exemplo que somos não é diferente, é automático, vivo, inerente. Por que então pensamos nisso? Se educarmos na mesma direção, os filhos serão firmes e constantes, seguros e confiáveis. 

É essa relação viva que nos mantém ativados e ligados aos valores que estão em nosso dia a dia, sendo naturalmente passados para as crianças. Para comprovarmos isso, basta olharmos nossa alimentação, relação com esporte, hábitos saudáveis ou não. Somos uma direção, mesmo que não tenhamos a intenção ou mesmo consciência disso. E essa direção acontece também no silêncio, na pura observação.

Luciane Santos
Pedagoga e Terapeuta

 

 


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