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Não grite com seu filho, gritar nunca será o melhor caminho

Não grite com seu filho, gritar nunca será o melhor caminho
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jul. 4 - 3 min de leitura
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Gritar com uma criança pode ser um momento triste e doloroso não só para ela, mas também para os pais. Várias coisas precisam ser adaptadas à criação de um filho e o grito, a ofensa verbal em tom exagerado e com pais demonstrando total descontrole diante da situação não é a melhor das opções.

Na verdade o grito nunca deveria estar presente nas relações de educação; em nenhuma delas, seja que idade tenha a criança, o adolescente ou o jovem. Vamos nos lembrar de um dito popular antigo e muito real: quem tem razão não grita.

O grito demonstra apenas a sua total incapacidade de resolver a questão, de enfrentar a crítica, de sair ileso de uma ironia ou de uma afronta. Acha que são situações que não envolvem uma criança? Pense bem!

Escrevi outro dia um post "Ser mãe é difícil e educar não é fácil" onde precisamos separar e lembrar que a "pessoa" é diferente do "filho" e as crianças e os adolescentes principalmente, às vezes são muito cruéis, principalmente diante de pais medrosos, indecisos, indefesos antes as pirraças, as ameaças e as formas de tentativa de dominar a situação que os filhos tentam, quando percebem que estão na posse da situação.

Portanto, equilíbrio e bom senso: no auge da ira que pode ter sido gerada ante uma palavra ofensiva ou uma ação repreendida, mantenha o controle, principalmente do tom de voz. Lembre-se, é um exercício, não é fácil. A gente perde muito fácil o controle; mais um exemplo? Quem nunca perdeu a linha ao telefone ao questionar uma empresa, uma operadora de telefonia, ao querer a troca de um produto? E estamos longe do problema, em outro espaço físico e perdemos a calma e a compostura!

Exercite-se para na hora mais angustiante ser capaz do diálogo; ou de dizer que naquele momento o filho deve se retirar para seu quarto e aguardar o momento de ser chamado para uma conversa; saia da linha de fogo e acalme-se, para chegar para a dita conversa, senhor de si e da situação.

Não crie situações aonde você venha a se sentir envergonhado diante de seu filho; ansioso para perceber em seu rosto e sorriso o amor de sempre; aflito para saber se algo não se quebrou na deliciosa relação pais e filhos. Não, não se permita esta dor desnecessária.

Ensine a ele e a si mesmo, que existem momentos adequados para cada situação e, diante de uma circunstância favorável à perda do controle, é a hora do distanciamento para que a razão fale mais alto.

Tente e verifique que o diálogo, o afeto e a compreensão são capazes de mágicas!

Vanessa Motta


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