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Morte súbita em bebês

Morte súbita em bebês
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jul. 15 - 5 min de leitura
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Síndrome da morte súbita em lactentes

A Síndrome da Morte Súbita em lactentes ainda é um grande mistério para a ciência e medicina. Até hoje, em todos os casos que ocorreram, suas razões nunca foram explicadas mesmo depois de uma investigação detalhada sobre possíveis causas, histórico médico do bebê, exame físico do local da morte e autópsia.

Mais assustador do que o fato dos médicos não conseguirem explicar suas causas é a Síndrome não apresentar nenhum sintoma ou sinal da sua presença, podendo ocorrer em qualquer tipo de bebês, incluindo os mais saudáveis. Ela também não escolhe situação social ou financeira. O Brasil ainda não tem números próprios até pela dificuldade do diagnóstico, mas no Estados Unidos, por exemplo, a Síndrome da Morte Súbita já é considerada a terceira causa de mortalidade infantil, sendo a principal causa de morte em bebês de até um ano.

Como diminuir os riscos da Síndrome da Morte Súbita

Se até hoje a causa não foi descoberta, pelo menos há uma série de atitudes e situações que podem favorecê-la. Isso foi o que os especialistas descobriram a partir de alguns estudos. O principal fator que pode ocasionar o problema, segundo eles, é a posição em que o bebê dorme. Uma pesquisa entre os casos ocorridos mostrou que as mortes ocorreram com bebês que foram colocados para dormir de lado ou de bruços. Também foi alta a incidência de berços com excesso de cobertores e edredons, almofadas ou brinquedos de pelúcia. Outro fator que foi constatado na investigação geral é que muitos bebês vitimados tiveram mães que usaram álcool ou algum tipo de droga (incluindo cigarro), durante a gravidez e depois do parto.

As investigações feitas até hoje também levantaram alguns dados: a Síndrome da Morte Súbita ocorre mais em bebês do sexo masculino. E acontecem 2,5% mais vezes em lactentes de cor negra. Ainda no campo do risco estão gêmeos, irmão de vítimas da Síndrome, prematuros (bebês que nascem com menos de 37 semanas) e recém-nascidos com menos de 2,5 quilos. Mas nenhuma causa ainda foi apontada com certeza sobre esses riscos.

A única forma de evitar o problema é ficar atento justamente aos fatores de riscos apresentados. Além da saúde da mulher durante a gestação e no pós-parto, é preciso cuidar do ambiente onde o bebê estará no seu primeiro ano de vida. Várias campanhas já foram feitas ao redor do mundo com o objetivo de alertar os pais e muitas mostraram sinais positivos. A Inglaterra, a Austrália e os Estados Unidos tiveram a ocorrência de mortes diminuídas depois de campanhas ativas sobre como colocar o bebê para dormir, por exemplo.

Mudanças na casa

Conversar com o pediatra do seu filho sobre isso é essencial. E fazer mudanças na casa também. Todo pai novato gosta, por exemplo, de encher o berço de acessórios para deixá-lo mais charmoso. Deixe os enfeites para outro lugar. O berço deve ser um lugar simples, sem excessos de almofadas (a não ser as tradicionais para proteger o bebê que devem estar bem presas sem o risco de cair). Também não é lugar para bichinhos de pelúcia. Não deixe nada que possa correr o risco de sufocá-lo dentro do berço.

O lugar certo para o bebê dormir é na parte inferior do berço, com os pesinhos na encostados no fundo para não correr o risco de escorregar dentro da coberta. E por falar nela, prenda-a firme sob o colchão para que não saia do lugar. O recém-nascido, que ainda não é capaz de se mexer tanto, dormirá tranquilo e sem riscos. Pela mesma razão, jamais coloque seu filho para dormir na cama com os pais. Quando dormimos não temos noção dos nossos movimentos e isso pode ocasionar muitos problemas para o bebê. Prefira colocar o berço em seu quarto.  

Ao colocar o bebê para dormir, deixe sua barriguinha para cima. Evite a posição de lado e jamais o deixe de bruço. Essa posição realmente é aconselhada para ajudar no fortalecimento da musculatura do bebê, mas deixe para fazer quando um adulto ficar supervisionando o tempo todo. Não aqueça demais o quarto e não exagere na roupa de dormir do lactente. Para completar as atitudes que podem diminuir o risco da Síndrome da Morte Súbita, jamais deixe que alguém fume dentro de casa.

 

 


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