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Lábio Leporino e Fenda Palatina

Lábio Leporino e Fenda Palatina
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ago. 5 - 4 min de leitura
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Provavelmente, você já deve ter ouvido falar em bebês que nascem com algum tipo de anomalia congênita, não é mesmo?

O mais interessante é que, atualmente, há como conhecer algumas causas e evitá-las, bem como recorrer a tratamentos eficazes para recém-nascidos que apresentam tal problema, já nos primeiros meses de vida.

Em primeiro lugar, o lábio leporino e a fenda palatina podem se desenvolver separadamente ou ao mesmo tempo. Sendo assim, o médico diagnostica a ocorrência isolada ou as duas anomalias.

Lábio Leporino e Fenda Palatina:
Conheça as causas e os tratamentos

O que é o lábio leporino e a fenda palatina?

Lábio Leporino: É uma fissura labial, isto é, uma divisão no lábio superior, entre a boca e o nariz, porque as duas partes do rosto do bebê não se uniram adequadamente durante a gravidez. Trata-se de uma malformação congênita.

Esse tipo de anomalia varia desde uma pequena fenda no lábio superior à total separação dos dois lados do lábio, atingindo até o nariz. O grau do problema do lábio leporino pode variar muito e recebe nomes diferentes de acordo com a sua localização:

“Uma fenda num lado do lábio, que não se estende até o nariz, denomina-se fenda unilateral incompleta. Já a que ocorre em um lado do lábio que se estende até o nariz, denomina-se fenda unilateral completa. Uma fenda que compromete os dois lados do lábio, que se estende e também compromete o nariz, denomina-se fenda bilateral completa.”

Ou seja, a fenda palatina ocorre em bebês, assim como o lábio leporino, e apresentam graus variados de intensidade, que vão desde uma pequena abertura no chamado palato mole até a quase separação completa do céu da boca.

Quando esse problema congênito se apresenta com uma fenda ou abertura só no palato superior, denomina-se fenda palatina. Nesse caso, o palato não se fecha completamente, mas deixa uma abertura que se estende até a cavidade nasal. A fenda pode afetar qualquer lado do palato, além de poder se estender desde a parte anterior da boca (palato duro) até a garganta (palato mole). Em muitos casos, outros membros da família podem ter tido também a fenda palatina ao nascer.

Como é diagnosticada essa malformação congênita?

A ultrassonografia tornou possível o diagnóstico das fendas labiopalatinas a partir da 14ª semana de gestação. Nessa fase, o mais importante é tranquilizar os pais, fornecendo-lhes informações sobre as possibilidades de tratamento e esperar a criança nascer. Em contrapartida, grande parte dos diagnósticos continua sendo realizada depois do parto.

Quais são as estatísticas e as probabilidades de um bebê nascer com lábio leporino ou fenda palatina?

Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), a incidência de fissuras labiais no Brasil é de 1 a cada 650 crianças. O país tem cerca de 300.000 pessoas com fissuras e a cada ano surgem 6.000 novos casos.

De todas as malformações congênitas, o lábio leporino e afenda palatina são as mais comuns. Elas são frequentes entre os asiáticos, os africanos e determinados grupos de índios americanos.

Alguns estudos apontam que esse tipo de anomalia pode ocorrer em crianças cujos pais não nasceram com uma fenda, mas que tiverem um bebê que nasceu com a fenda palatina. As probabilidades de que os pais gerem outro bebê que apresente a mesma má-formação oscilam entre 2 e 8%. Se um dos pais e um filho apresentam uma fenda, as probabilidades de que outro filho nasça com essa anomalia são ainda maiores. Recomenda-se, nesses casos, consultar um geneticista.  

 

 


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