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Festa Junina - Sabor & Tradição

Festa Junina - Sabor & Tradição
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jun. 11 - 4 min de leitura
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Chegou a temporada de uma das festas mais queridas e celebradas em todo Brasil: As Festas Juninas!

Quem não tem alguma lembrança especial sobre Festa Junina ou São João (Norte e Nordeste)?

A graça das festas juninas tem a ver com a união das comunidades em escolas, igrejas e ruas, abrindo suas portas para que as famílias possam colaborar com a organização e desfrutar juntos da comemoração.

O trabalho colaborativo para a construção das barraquinhas deixa a festa ainda mais gostosa, sem falar das comidinhas e músicas típicas desta temporada de festejos.

Agora, de onde veio o termo "Festa Junina"?

A origem das festas, assim como conhecemos, é cristã. Porém, há relatos que antes de adquirirem esse formato, povos muito antigos do hemisfério norte - principalmente entre celtas e egípcios - tinham o hábito de realizar comemorações no solstício de verão, em junho, festejando o início da colheita.

Com o cristianismo expandindo-se na Europa, essas festas foram ganhando novos significados, sendo promovidas pela própria Igreja Católica, celebrando os santos do mês (São João, Santo Antônio e São Pedro).

Há uma corrente de pesquisadores que afirma que a expressão "Festa Junina” seria uma referência à São João Batista, portanto, seriam festas "Joaninas", que com o passar do tempo, foram popularizadas como juninas.

Já a "Quadrilha" seria uma adaptação feita pela plebe às contradanças que aconteciam nos salões aristocráticos da França, no século XVII. E daí vem a expressão “anarriê”, do francês “en arrière”, que tem como significado “para trás".

É bacana entender a raiz das tradições para que possamos captar o clima de união e congregação das festas juninas.

Gosto de falar sobre tradição pois, hoje em dia, esta é uma palavra que desagrada muitas pessoas, pois ganhou significado aliado a tudo o que é retrógrado.

Tradição significa continuidade, permanência de hábitos, valores, manifestações culturais, doutrinas, etc. A tradição é passada de geração para geração dentro das famílias, grupos e sociedade em geral.

Valorizar e manter tradições é importante, pois ajuda a contar a nossa história. É aí que entra a importância dela para a família. Sabe aquele bolo que a vovó fazia para mandar para a festa junina da escola? Aquele chapéu com trancinhas postiças, a música, a dança... Essas memórias de família só podem ser construídas com a manutenção de tradições.

Vou fazer lhe um convite para incrementar essa festa junina: reserve um tempinho para cozinhar com seu filho apresentando um quitute típico que, possivelmente, ele ainda não conheça ou até mesmo conhece, mas nunca participou da elaboração. Esse ritual pode virar uma tradição junina na sua família. Tire fotos, compartilhe esse momento gostoso em família e aproveite!

Não tem ideia do que fazer? Aqui vai minha sugestão... É prático de fazer e fica uma delícia!

Bolo de milho

  • Ingredientes

- 3 xícaras (chá) de milho verde cru
- 2 xícaras (chá) de açúcar 
- 1 xícaras (chá) de leite
- 3 ovos
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 1 colher (sopa) de amido de milho
- 1 colher (sopa) fermento químico em pó

  • Modo de Preparo

1. Separe uma forma redonda de ( eu uso a de 24 cm de diâmetro). 
2. Unte com manteiga e polvilhe com uma mistura de amido de milho e açúcar.
3. Pré-aqueça o forno a 180*C.
4. No liquidificador, adicione os ingredientes na seguinte ordem: leite, ovos, manteiga e o milho. Bata bem, em torno de 2 minutos, até que o milho esteja bem liquidificado.
5. Adicione o açúcar e bata novamente. Por último, adicione o amido de milho e o fermento em pó, batendo no liquidificador pela última vez.
6. Coloque a massa na forma e leve ao forno por aproximadamente 60 minutos (fique de olho a partir dos 45 minutos, pois sempre tem uma variação de forno pra forno).

Dica: O bolo deverá ficar com uma casquinha marronzinha, com a massa ainda um pouquinho úmida. Espere esfriar completamente antes de desenformar.

 

Espero que tenha curtido!
Abraços e Anarriê!

 

Andreia S. Jenkins
Educadora, formada em Literatura pela UFRJ e consultora sobre comportamento infantil e relação mãe-filho.

 

 


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