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Entenda a moleira do bebê, o que é e como cuidar

Entenda a moleira do bebê, o que é e como cuidar
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out. 3 - 4 min de leitura
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moleira do bebê é tão assustadora para certas pessoas, que elas não são capazes nem te tocar o local com medo de causar algum problema. Muitas são as lendas e mitos que envolvem a região, também chamada de fontanela. Mas não é preciso tanto pânico. Com alguns cuidados básicos a moleira do bebê vai se desenvolver de forma saudável e fechar, sem nenhum risco.

O que é a moleira do bebê?

A moleira do bebê ou fontanela é a parte superior do crânio, onde os ossos ainda estão abertos. Na verdade, o recém-nascido possui duas moleiras. Essa superior, que é a mais conhecida, e uma quase na região da nuca que não chama tanto a atenção pois se fecha já no segundo mês. As moleiras existem por duas razões.

 A primeira é dar mobilidade aos ossos do crânio no momento do parto. Podemos dizer que eles se juntam, diminuindo o diâmetro do crânio para que ele possa se ajustar e passar pelo canal vaginal. Essa também é a razão de alguns bebês nascerem com a cabeça com um formato estranho – mas tudo volta ao normal após algumas horas.

A segunda razão da existência das moleiras, principalmente da superior, é ter flexibilidade para o crescimento do cérebro, que vai se desenvolvendo junto com o corpo nos meses seguintes. Mas ele é mais rápido. Para se ter uma ideia, já no primeiro ano ele vai alcançar a metade do tamanho que ele terá quando for adulto! Essa mobilidade dos ossos permite que o cérebro se desenvolva de forma saudável. E quando o crescimento cessa, por volta dos quinze meses, os ossos se juntam e a moleira fecha. Enquanto isso não ocorre, a moleira, que é composta por tecidos tão resistentes quanto a lona, protege o cérebro do bebê.

Como cuidar da moleira do bebê?

A moleira do bebê não necessita de grandes cuidados. O ideal é sempre consultar o pediatra, pelo menos uma vez ao mês até o oitavo mês. Nessas consultas, além de medir o diâmetro da cabeça do bebê, o médico também vai examinar sua moleira, que é um grande indicador se a saúde do bebê vai bem.

O pediatra também vai monitorar o fechamento da moleira. Quando ela demora para fechar, pode ser indicação de alguns problemas, como a hidrocefalia – acúmulo excessivo de água no cérebro. Já se a moleira fecha antes da hora, principalmente se ocorrer antes dos seis meses, pode ser sinal de algum problema congênito que necessitará de intervenção cirúrgica para que o cérebro tenha espaço para se desenvolver normalmente.

Em casa você pode observar se ela está normal e procurar ajuda se notar algo diferente. Uma moleira afundada, por exemplo, pode indicar desidratação se vier acompanhada de diarreia. Já se o local está abaulado e o bebê apresenta febre, pode ser um sintoma de meningite. O importante é sempre falar com o pediatra se notar que algo mudou na região da moleira.

Também vale saber que é normal a moleira do bebê “pulsar”, principalmente quando ele está chorando. Mas se isso ocorrer de forma exagerada e a criança tiver outros sintomas como febre, é aconselhado falar com o pediatra.

Mas geralmente a moleira do bebê se desenvolve sem nenhum problema bastando a observação dos pais e do pediatra para garantir que está tudo bem. 


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