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Desenvolvimento emocional do bebê

Desenvolvimento emocional do bebê
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ago. 24 - 4 min de leitura
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Durante a gravidez é possível perceber como o bebê reage aos comportamentos e sentimentos da mãe, o feto ouve, reage ao estresse, tem sensações, tem medo, etc. O bebê está em contato constante com as emoções da mãe. Quando ela está agitada, lá dentro do útero, o bebê também protesta, movimentando-se mais.

A partir do segundo trimestre de gestação, o bebê consegue sentir e reconhecer sentimentos como a tranquilidade e estresse através das variações circulatórias e neurofisiológicas. Por exemplo, se a mãe está sossegada, fala com o bebê, acaricia a barriga, conversa com pessoas que ama ou que lhe transmitem paz e segurança, o bebê reconhecerá estas sensações boas. Mas se está triste, insegura ou com medo, a liberação de neurotransmissores e hormônios do estresse fazem com que o bebê perceba que as coisas não estão bem.

Após o nascimento as crianças continuam percebendo o que acontece ao seu redor, como por exemplo, em casos onde os pais sentem muito medo da violência, os filhos acabam ficando muito medrosos. A presença amorosa, a tranquilidade dos pais, o contato desde o primeiro dia de vida, o colo, o embalo, o carinho, o sorriso, a voz suave, são muito importantes para passar segurança aos bebês e as crianças.

Ao chegar a este mundo o recém-nascido tem a percepção de que ele e sua mãe são uma única pessoa, e só com o passar do tempo, começa a compreender que é alguém distinto dela. Este reconhecimento da individualidade é muito importante para os dois, mãe e filho. É fundamental que a mãe reconheça que cada um é um ser, para que o bebê possa adquirir habilidades neurológicas e emocionais de maneira adequada.

desenvolvimento emocional do bebê depende de como ele é tratado pelas pessoas que o cercam. Filhos que têm pais tranquilos e seguros apresentam um desenvolvimento emocional mais apurado, já aqueles que têm pais muito nervosos e inseguros demoram um pouco mais para amadurecer emocionalmente.

Os pais são o PORTO SEGURO dos filhos e o seu comportamento será essencial para a inteligência emocional da criança agora e no futuro. Os bebês que tem um vínculo afetivo fraco com seus pais tendem a ser inseguros e chorões, não aprendem a reconhecer suas necessidades e como se comunicar adequadamente.

Alguns estudos mostram que nos casos de gestações indesejadas o bebê percebe que é rejeitado e é possível notar que ele é deprimido devido a este sentimento ruim.

A partir dos nove meses de idade é importante à imposição de limites. Os pais que respeitam o bebê como ser humano e impõe limites para que ele os aprenda e reconheça, faz com que o filho cresça de maneira positiva e vai aprendendo a respeitar o adulto. O exemplo dos pais e a transmissão de bons princípios são as bases para o desenvolvimento da personalidade da criança.

A birra é um mecanismo inteligente que a criança usa para mostrar o que quer e quem vai decidir se ela pode ou não ter aquilo que quer, somos nós adultos.

Atenção! Os bebes não tem a capacidade de se manifestarem, por isso usam o choro como forma de comunicação e os pais não devem confundir isso com birra. Os primeiros sinais de birra aparecem por volta dos 10 a 12 meses de idade e acontecem mais frequentemente aos 2 anos de forma consciente.

Cada olhar, toque, troca de cheiros e demonstrações de amor ajudam o bebê a se desenvolver emocionalmente e essa relação com os pais serve de base para tudo o que eles enfrentarão na vida.


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