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Crianças potentes precisam de pais potentes!

Crianças potentes precisam de pais potentes!
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nov. 18 - 3 min de leitura
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  1. Tenho recebido no consultório muitos pais confusos com a educação dos filhos no século XXI. São tantas informações, técnicas, abordagens, como saber o que realmente funciona para você e seu filho?

A internet está cheia de conselhos, as livrarias cheias de manuais, a televisão cheia de super nannys e super babás e seu filho continua te desafiando de todas as maneiras imagináveis e você continua sendo a mãe possível, que grita de vez em quando, que perde a paciência, que tem raiva, que se descabela e se sente culpada por não ser a mãe perfeita.

Tudo muito normal. Fico contente quando os manuais não funcionam, quando você questiona a super nanny, quando seu filho te coloca em situações limites e você tem que se a ver com o inesperado da vida e da sua relação.

Filhos não tem que caber em manuais e mães não podem ser super nannys. Antigamente tratávamos filhos quase como escravos, ao menor deslize levavam uma surra de dar dó, depois resolvemos que seriamos mais humanos e começamos a tratar que nem ratinho de laboratório, recompensas e estrelinhas para bons comportamentos. O problema hoje é que tanto os filhos quantos os pais estão mais sofisticados. Aprendemos que violência gera violência e só reforço positivo não garante uma relação de verdade. Talvez esteja justamente ai o grande desafio para os pais de hoje. Somos capazes de reconhecer que os bebês já nascem sujeitos, indivíduos desejantes e únicos nas suas singularidades. Precisamos de novos recursos para essa nova relação, onde desde o começo já há uma escuta para o bebê. Quando você tem essa postura para o outro, isso gera um empoderamento, o outro não tem medo de você e não está à mercê da sua vontade. Por isso o susto quando uma criança tão pequena desafia um adulto. Qual recurso que eu disponho para lidar com um outro tão pequeno e tão potente?

Pergunta fácil e difícil ao mesmo tempo. Disponho de mim! Preciso estar atenta, presente e pronta para dialogar, escutar, negociar, ser criativa, pedir ajuda e colocar limite sim, quando necessário. Nesses momentos mais desafiantes você vai ter a possibilidade de entrar em contato com a sua potência como mãe ou pai e vai acessar a sua criatividade, sua relação única com seu filho, e isso sim vai garantir uma relação de verdade e não um manual de como se relacionar. Seu filho vai se sentir visto, escutado, acolhido no seu desamparo, no seu medo, na sua dor e você vai saber como acolher o seu filho e não o filho do outro. Mais difícil? Talvez... Mas muito mais promissor para uma relação verdadeira entre dois seres humanos!

Tania Novinsky Haberkorn

Psicóloga


Psicóloga Perinatal
Facebook: tania.n.haberkorn
Skype: tanianovi
Email: tanianhaber@gmail.com
WhatsApp: (11) 98556-7025

 

 

 


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