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Como conciliar o trabalho com uma gravidez inesperada?

Como conciliar o trabalho com uma gravidez inesperada?
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jun. 6 - 5 min de leitura
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Muito se fala sobre a gravidez inesperada na adolescência, no entanto, este acontecimento também é bastante observado na vida adulta. Seja nos consultórios ou nas organizações, não é raro ouvirmos relatos de profissionais mulheres, que não gostariam de estar grávidas naquele momento.

Os motivos de uma gravidez inesperada são os mais diversos!

Algumas mulheres imaginam que produzirão menos no trabalho e, que possivelmente, perderão a tão esperada promoção ou, até quem sabe, “aquele” reajuste salarial. 

Isso pode até ocorrer, dependera é lógico, da cultura da organização em que a profissional está inserida. Mas, de maneira geral, as mulheres não são penalizadas por estarem grávidas. Aliás, algumas vezes, a chefia até se esquece da situação em que elas, se encontram e, não aliviam nem um pouco as metas e tarefas diárias. 

Também não é raro, encontrarmos mulheres que desejaram não engravidar nunca. A ideia de maternidade jamais passou, nem de longe, em suas mentes. Isso mesmo! O que seria motivo de grande alegria para a maioria das mulheres, pode sim, ser motivo de tristeza para algumas delas.

Este cenário é perfeitamente compreensível quando olhamos, mais atentamente, o perfil da mulher moderna.

Vemos mulheres com dupla jornada de trabalho e, que se planejam para alcançar grandes objetivos profissionais. Mulheres que gostam de se cuidar, que valorizam o seu bem estar e a beleza como um todo. 

Algumas decidiram por se dedicar à vida a dois, e curtir o casamento. Outras, apreciam e valorizam a vida social intensa. Curtem sair à noite, viajar e estar, quase sempre, entre amigos.

Por fim, não é incomum, encontrarmos mulheres que reúnam todos os perfis citados.


Mas, a gravidez chegou! E agora? Como lidar com esta angústia inicial?

 

Sim. Algumas mulheres sentem uma profunda angústia ao saberem que estão grávidas. Por mais que tentem mudar o sentimento, a tristeza se sobrepõe à alegria. 
Nestes casos, o aspecto emocional e psicológico, merecem especial atenção. Muito provavelmente, estes sentimentos, produzirão efeitos negativos na vida pessoal e profissional da futura mamãe e, também na do bebê. Em situações agravadas, a necessidade de apoio de um profissional da saúde, será quase que inevitável.

Para estas mulheres, gostaria de deixar algumas palavras, com um profundo desejo de que possam trazer-lhes novas perspectivas. Esta angústia e tristeza de que falamos, surgem por ansiedade e insegurança diante desta enorme responsabilidade, (que nem sempre é a escolha inicial da mulher), que é a maternidade.

É sabido que, ser mãe de primeira viagem não é das tarefas mais fáceis. Todo início, requer atenção e dedicação especial ao novo processo. Com a maternidade não poderia ser diferente. É necessária dedicação quase que exclusiva ao bebê. Porém, pense nesta fase inicial, (que é a mais difícil), como algo temporário. Passado o primeiro ano, você já estará quase que retomando a sua rotina habitual de vida.

Assim como no trabalho, planeje-se, determine metas para que consiga conciliar os papéis de mãe, esposa e profissional.

Não é preciso parar de se cuidar, cuide de você como sempre fez. Na minha opinião, a gravidez deixa a mulher linda!

Vale a pena recomendar, atenção especial à saúde. Lembre-se de que agora você deverá pensar no seu bem estar e do bebê. Ah, mas eu gostava do meu corpo como era antes... De novo, isso é temporário. Se você se cuidar, logo terá de volta aquele antigo “corpão”.

Pense um pouco. Se o convívio a dois era bom, agora ficará ainda melhor, a três. O amor se multiplicará, se assim desejar. Produza-o, em abundância. Faça-o transbordar na relação familiar, de forma que alimente a todos.

Se, preza pelo convívio social, ensine ao seu filho como se relacionar, inclua-o, na medida do possível, no seu círculo de amigos. Ensine-o a gostar de se relacionar com as pessoas. 

De volta ao cerne da questão, podemos considerar que o prejuízo causado pela gravidez, à vida profissional e pessoal da mulher é o mesmo. Pois a “pessoa,” em ambas as situações, é a mesma. A única diferença é que no ambiente de trabalho, nos utilizamos de subterfúgios que disfarçam o sofrimento. É como se utilizássemos máscaras. 
Nosso nível hierárquico, cargo ou função, muitas vezes, nos impede de demonstrar sentimentos e emoções. Já na vida pessoal, agimos de forma mais natural, deixando com que “tudo” venha à tona.

Pense que você é perfeitamente capaz de minimizar os impactos causados pela gravidez inesperada, basta parar um pouco e, pensar em si. Também é momento propício para investir no seu bem estar e em autoconhecimento Aproveite!

Ser mãe é doar-se, mas para isso, não é preciso anular-se, você verá que aos poucos, saberá conciliar muito bem, os diversos papéis que a vida te proporcionou.

A maternidade é um dos maiores desafios da vida de um ser humano. É ser “tudo”, no sentido mais amplo da palavra, para um “serzinho” que acaba de chegar. O acontecimento da maternidade pode até amedrontar, mas traz consigo, emoções inigualáveis, grandes aprendizados, e imensas alegrias para o resto de sua vida.

 


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