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Células-tronco

Células-tronco
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jul. 26 - 3 min de leitura
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Coleta das células-tronco embrionárias:
O que é? Quais os benefícios desta coleta e sua importância?

Com a hora do parto se aproximando, surgem dúvidas sobre um assunto não tão divulgado: a coleta das células-troncoembrionárias. Mas o que é exatamente isso e como funciona? Na verdade, o que se coleta é o sangue dentro do cordão umbilical, logo depois do nascimento do bebê, que já não precisa mais dele. O processo é indolor e não apresenta risco algum para o bebê ou a mãe. Esse sangue é muito especial pois contém as células-tronco.

As células-tronco são usadas para curar diversas doenças como leucemias, linfomas, osteoporose, doenças do metabolismo, entre outras. Há diversas pesquisas pelo mundo com o objetivo de aumentar essa lista. Já há esperanças para auxilio no caso do diabetes tipo 1 e esclerose múltipla, por exemplo. Quem coleta tem como objetivo congelar as células-tronco para ajudar na cura do filho caso ele tenha algum problema.

Banco público ou privado

Existem duas opções na hora de congelar: o banco público e o banco privado. O banco público é de graça, mas você deve doar o sangue do seu cordão umbilical sem ter prioridade sobre ele. Caso seu filho precise é necessário achar um doador compatível com a criança dentro do mesmo banco. O maior problema para os especialistas é o fato de o Brasil ser um país miscigenado, o que pode fazer com que o processo demore. Mas ainda é a melhor opção para quem gostaria de ter esse seguro e não tem condições financeiras para contratar um banco privado.

Verifique se a maternidade em que dará a luz está ligada ao sistema de um dos bancos credenciados e se está preparada para realizar a coleta. Como se trata da saúde pública existe regras rígidas: a mulher precisa ter entre 18 e 36 anos e no mínimo duas consultas de pré-natal documentadas. Também não pode ter antecedentes de doenças como anemias ou câncer. O parto deve ocorrer depois da 35ª semana de gravidez e a criança deve pesar mais do que dois quilos ao nascer. Mesmo quem não doa para o banco público pode usufruir dele caso o filho precise no futuro.

O maior problema dos bancos privados: "o preço". Para contratar é preciso pagar uma taxa que gira em torno dos quatro mil reais. Além disso, há uma taxa anual de manutenção que pode chegar a mil reais dependendo do banco escolhido. A vantagem é que você guardará as suas células-tronco, compatíveis com a sua família, sem ter de aguardar um doador como no banco público. A desvantagem é que essa compatibilidade não tem garantia 100%. Estudos mostram que a compatibilidade entre irmão, por exemplo, é de 25%.

O sangue coletado pode ficar congelado por várias décadas nos bancos privados. Já foram feitos testes em sangues depois de 15 anos do congelamento e ele conservava suas características originais. Com a evolução da ciência e as muitas pesquisas que estão sendo feitas é possível que seu filho possa usar o sangue do seu cordão para se curar de várias doenças atuais, como o mal de Parkinson, por exemplo.


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