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Bolsa rota, você sabe que é?

Bolsa rota, você sabe que é?
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abr. 8 - 4 min de leitura
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A bolsa rota é o motivo de muitos nascimentos prematuros pelo mundo inteiro. Entretanto, esse ainda é um assunto muito desconhecido e pouco falado pela maioria. Para começar a entender o que é a bolsa rota, primeiramente é preciso explicar o que é a bolsa amniótica.

A bolsa amniótica nada mais é do que uma membrana que forma o local em que o feto fica, e contém um líquido, chamado líquido amniótico. Esse liquido é o responsável pela proteção do bebê de possíveis impactos ou infecções. É lá que o bebe se desenvolve e cresce, até o dia do nascimento!

A bolsa rota então, é quando essa membrana se rompe, seja parcialmente ou completamente, na maioria das vezes a bolsa rota é um problema sorrateiro que não é facilmente identificável.

Muitas vezes, a bolsa deixa escapar o líquido, mas a quantidade é tão pequena que a mulher acaba confundindo com umidade vaginal e não dá a devida atenção.

O ideal é nunca subestimar caso perceba uma umidade anormal ou incomum na vagina, afinal, quanto antes o problema for identificado, melhor!

O grande problema da bolsa rota é que quando ela apresenta uma fissura ou abertura, a sua proteção é comprometida. 

Isso pode facilitar a entrada de germes e bactérias que podem causar infecções no feto e serem transmitidas para mãe ou vice-versa. Então é assim, ao mínimo sinal de bolsa rota, por menor que seja ele, o mais indicado é que o parto aconteça, claro, sempre respeitando a indicação médica.

Mas afinal, como identificar a bolsa rota?

O principal sintoma do problema é a eliminação de uma quantidade maior de líquido pela vagina, normalmente com odor. Entretanto, como já foi dito, quando o líquido sai em pequenas quantidades pode acabar sendo confundido com corrimento ou mesmo com urina, por isso, o melhor modo de identificar a ruptura prematura da membrana é ficando atenta a qualquer modificação percebida em relação à umidade da vagina.

Já se a quantidade de líquido eliminado for grande, não existem dúvidas, não é mesmo?!

Então, mesmo que seja apenas uma leve desconfiança é preciso procurar o seu médico, avisar do problema e averiguar o caso com exames da secreção vaginal.

O que causa a bolsa rota?

A maioria dos casos não possui uma causa que possa ser apontada, ou seja, a ruptura prematura da membrana pode depender de diversos fatores.

Entretanto, é sabido que certos distúrbios, tais como infecções urinárias e genitais, placenta de inserção baixa, super-distenção uterina e etc., podem ser fatores causadores, além disso, infecções na cavidade uterina também podem precipitar o problema.

Como diagnosticar a bolsa rota?

O diagnóstico do rompimento prematura da membrana é feito basicamente através de exames clínicos.

Isso quer dizer que o problema pode ser identificado através da verificação de perda do líquido amniótico em grande quantidade e de maneira súbita e indolor, podendo molhar as roupas da futura mamãe.

Obviamente que a perda do líquido amniótico em grande quantidade é um fator decisivo para o diagnóstico do quadro. Entretanto, como nem sempre essa perda é abundante podem ser solicitados exames laboratoriais específicos para análise do fluído.

Além disso, a realização de uma ultrassonografia também auxilia muito no diagnóstico do caso, pois permite averiguar a quantidade de líquido presente na bolsa.

O que será feito na confirmação do diagnóstico depende muito de cada caso, ou seja, a idade gestacional, a presença de infecções, de contrações e etc.

Caso seja necessário o médico pode optar por realizar uma intervenção e realizar um nascimento prematuro.

Pronto! Agora você já sabe o que é a bolsa rota, quais seus sintomas e como identifica-la. Fique atenta aos sinais e conte sempre com a ajuda de seu médico.

O grande problema da bolsa rota é que quando ela apresenta uma fissura ou abertura, a sua proteção é comprometida.

Isso pode facilitar a entrada de germes e bactérias que podem causar infecções no feto e serem transmitidas para mãe ou vice-versa.

Então é assim, ao mínimo sinal de bolsa rota, por menor que seja ele, o mais indicado é que o parto aconteça, claro, sempre respeitando a indicação médica.


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