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Álcool e cigarro não combinam com gravidez

Álcool e cigarro não combinam com gravidez
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abr. 29 - 3 min de leitura
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A partir do momento que recebemos a notícia sobre a gravidez, os cuidados com a saúde e rotina sofrem mudanças. Isso porque queremos o melhor para a gestação e bem-estar do bebê que chegará. Além do carinho e atenção do marido, dos filhos, parentes e amigos, passamos a compartilhar tudo o que acontece na nossa rotina com um profissional, o obstetra.

É extremamente importante contar todos os acontecimentos novos que o corpo sofre, como está o dia a dia e, principalmente, tirar todas as dúvidas e não esconder nenhum fator que possa prejudicar a sua saúde e a do seu filho. Com certeza você sabe que bebida em excesso e cigarro são prejudicais à saúde, agora você sabe qual impacto o consumo desses dois itens causam na gestação?

bebida alcoólica é uma substância com livre acesso  pela placenta e, portanto, tem passagem acessível para chegar até o feto. De acordo com os especialistas, o fígado do bebê em formação metaboliza o álcool duas vezes mais devagar que o fígado da mamãe. Isso quer dizer que a substância fica por mais tempo no organismo do bebê do que da gestante.

Outro problema que o consumo de bebida alcoólica na gestação pode causar é a Síndrome do Álcool, a SAF. Considerada irreversível, a síndrome caracteriza-se por retardo no crescimento intra-uterino, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor e intelectual, distúrbios de comportamento, diminuição do tamanho do crânio (microcefalia), malformações da face e cardíaca, maior propensão a contrair infecções  e grande taxa de mortalidade neonatal.

O peso de um bebê que foi exposto ao álcool durante a gravidez, é normalmente inferior ao dos bebês de mães que não beberam durante esse período.

Durante a gestação não importa quantos cigarros você fuma por dia, pode ser um, cinco ou um maço, esta ação altera de forma negativa o desenvolvimento cerebral do bebê e comportamentais na infância.

Segundo um estudo realizado na Holanda e publicado na revista Veja, o cigarro causa estreitamento das veias da gestante que são responsáveis por levar nutrientes e oxigênio ao feto. Com isso, o bebê recebe uma quantidade de nutrientes e oxigênio bem menor do que é necessário para um desenvolvimento saudável.

Mesmo que a exposição à nicotina no pré-natal seja pequena, o bebê pode apresentar baixo peso e, muitas vezes, levar à perda do feto. Também apresentam maior probabilidade de serem viciados em cigarro na vida adulta e carregarem problemas respiratórios.

Durante a gravidez, as dificuldades que o fumo causa são, sobretudo, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina absolvidos pelo organismo materno e passados para o feto. Após um trago, em poucos minutos os batimentos cardíacos do feto aceleram, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular.

Contudo, não pense que a após o nascimento você pode retornar a fumar, o cigarro também deve ser evitado no período de amamentação, pois a nicotina passa pelo leite e é absorvida pela criança. Sem contar que o tabagismo passivo também atinge o bebê com os mesmos problemas, apenas em proporções diferentes.

Preserve a sua saúde e do seu bebê, evite vícios durante toda a gravidez e durante a amamentação. Gestação saudável, bebê saudável!

 

Fabiana Gonçalves: Jornalista por formação, leitora assídua por hobby, antenada por opção e mãe por amor.


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