O pré-natal é um tratamento médico interessante, pois não existe alta e a assistência se desenrola até o momento do parto.
Através das consultas ao ginecologista/obstetra e dos exames é possível verificar o quadro clinico da gestante e caso tenha alguma alteração durante o período gestacional é possível corrigi-lo em tempo.
O pré-natal também ajuda a futura mamãe a tirar duvidas e esclarecer sobre mudanças e expectativas da gestação.
O ideal é começar o pré-natal três meses antes do inicio da gestação, pois o ideal é que a mulher trate as doenças que possam impedi-la de engravidar ou de manter uma gestação saudável. Se você foi pega de surpresa, não se preocupe, pois os exames do pré-natal podem ser feitos todos no mesmo dia através de exame de sangue, urina e fezes.
Próximo da 12ª semana será realizado o primeiro ultrassom (de translucência nucal) que serve para diagnosticar a idade gestacional da mulher e facilitar o acompanhamento do crescimento do feto, é através deste ultrassom que o médico poderá diagnosticar indícios de malformações ou síndromes genéticas.
Mais dois exames de ultrassom serão feitos, um ultrassom morfológico, por volta de 20 a 22 semanas e outro ultrassom entre a 34ª e 37ª semana da gestação, por meio deles é possível acompanhar a evolução da placenta, a quantidade de líquido amniótico e o peso aproximado do bebê.
No inicio da gravidez, as consultas do pré-natal acontecem uma vez por mês, se tudo estiver correndo bem, caso contrário, podem ser encurtadas a pedido do médico. O numero mínimo de consultas durante o pré-natal recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil é de sete consultas. No final da gravidez as consultas começam a ser de quinze em quinze dias, semanal ou a cada dois ou três dias conforme pedido médico de acordo com a gestante.
A participação do pai da criança é muito importante no acompanhamento da gestação, o pré-natal é um momento de fundamental importância na vida do casal, uma oportunidade única de participação, compreensão, sintomas, acontecimentos fisiológicos, e doenças que mudam de mulher para mulher, mas que se diagnosticadas e tratadas podem determinar o sucesso da maternidade.