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10 questões para uma boa higiene bucal

10 questões para uma boa higiene bucal
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ago. 22 - 3 min de leitura
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A importância da higiene bucal nas crianças

O que é cárie? 
A cárie é uma lesão infecciosa causada pela integração entre bactérias e carboidratos fermentáveis, como restos de alimentos, associada a uma higiene deficiente. Essa infecção destrói a camada de esmalte protetora do dente. Se não for tratada a tempo, pode evoluir, atingir a polpa (nervo) e até levar à perda do dente.

Prevenção: 
Desde cedo os pais devem cultivar na criança bons hábitos de higiene e estar atento à saúde dos primeiros dentinhos, que precisam ser preservados, pois tem o importante papel de preparar a arcada para receber os dentes permanentes.

Sem medo do dentista: 
O tratamento odontológico infantil é mais eficaz quando a criança confia no dentista. Capaz de conquistar amizade e inspirar segurança, o odontopediatra obtém de seus pequenos clientes uma atitude cooperativa, que torna o tratamento tranquilo e evita traumas futuros.

Primeira visita ao dentista: 
A partir de um ano quando já nascem os primeiros dentinhos, o bebê deve fazer sua primeira consulta. Nesse momento a mãe recebe orientações sobre dieta, higiene e remoção de maus hábitos como sucção de dedo, excesso de chupeta e uso indiscriminado de mamadeira.

Higienização: 
O ideal é higienizar a boca do bebê três vezes ao dia, pela manhã, após o almoço e na hora de dormir. Até 18 meses a mãe pode usar gaze ou uma fralda embebida de água filtrada ou em uma solução prescrita pelo odontopediatra. O odontopediatra indica o tipo de escova e o creme dental adequado que, até 4 anos, deverá ser sem flúor.

Flúor: 
O flúor ajuda a fortalecer o esmalte dentário, diminuindo o aparecimento da doença cárie. Mesmo que a criança faça uso de água fluoretada, o odontopediatra pode recomendar um reforço de flúor, com aplicações tópicas feitas em consultório, a cada seis meses, a partir de um ano de idade.

Selante: 
O selante é uma resina fluída, indicada em determinados casos, para cobrir os sulcos e fissuras de dentes posteriores difíceis de higienizar. Também se aplica em consultório, como medida de prevenção, a partir dos 4 anos de idade.

Respiração bucal: 
A criança que respira pela boca geralmente apresenta deficiência de crescimento da arcada dentária, palato profundo e ogival, além de alterações musculares na face. A partir dos três anos, já é possível fazer um diagnóstico precoce desse distúrbio para iniciar um tratamento o quanto antes.

Ortopedia funcional dos maxilares: 
Problemas de oclusão dentária podem ser corrigidos com aparelhos específicos, a partir dos cinco anos. Não é necessário esperar a troca definitiva dos dentes. Aparelhos removíveis podem ser indicados durante o crescimento da criança, visando à boa formação da arcada dentária.

Traumatismo: 
Quando a criança começa a andar, é comum levar tombos em que bate a boca. Dependendo da intensidade do trauma, se não houver perda total, o dentinho deve ficar mole, escurecer na hora ou mais tarde, e a gengiva pode sangrar. Caso haja necrose da polpa (nervo), é preciso um tratamento de canal para evitar a perda precoce do dente de leite. O mais adequado, seja qual for a intensidade do trauma, é procurar imediatamente o odontopediatra, para uma avaliação clínica e radiográfica.

 

 


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