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Quem canta seus males espanta. Xô mau humor!

Quem canta seus males espanta. Xô mau humor!
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nov. 29 - 3 min de leitura
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Você pensava que mau humor era coisa de adulto até que vieram os filhos e, principalmente, as manhãs viraram um show de horror! Cara feia pra cá, birra pra lá, haja paciência para lidar com o mau humor dos pequenos. E o pior é que mau humor é um processo em cadeia, igual à bocejo, pega! Quando você vê, está instalada a irritação na casa. Mas porque será que os pequenos têm mau humor?

Primeiramente, atire a primeira pedra que nunca teve épocas, momentos de maior irritabilidade e mau humor. Com as crianças não é diferente. Algumas situações podem ser agravantes do mau humor infantil, portanto, fique atenta e cheque:

- Se a criança está sob estresse.

- Se a criança tem boa qualidade de sono.

- Se a criança passou por algum trauma ou perda.

- Se existe alguém na família que tenha mau humor e possa estar servindo de modelo.

O mau humor pode, também, ser um traço de personalidade da criança fazendo com que ela altere com mais frequência entre o bom humor e o mau humor. Se o problema persiste, vale checar com o pediatra sobre a possibilidade de intolerância alimentar, pois isso também já foi comprovado como um fator determinante para o mau humor.

Levantando o astral da casa.

Como falei logo no início, mau humor é contagiante... mas o bom humor também é! Existem estudos que afirmam que pessoas que tocam algum instrumento musical, cantam ou dançam ativam a produção de endorfina, serotonina e dopamina, os chamados “hormônios do prazer”, que trazem a sensação de relaxamento, equilíbrio mental e emocional, proporcionando um bem estar geral ao indivíduo.

Você mesmo já deve ter observado que quando toca uma determinada música, seu astral melhora, você é transportado para um outro universo de sensações. Com as crianças não é diferente.

Para os pequenos, a música também atuará fortalecendo áreas importantes nos primeiros anos de vida, como a neuroplasticidade que é a capacidade cerebral de modificar sua estrutura e função através de experiências anteriores. Então, quando o mau humor atacar, coloque a seleção de músicas favorita do seu pequeno ou, até mesmo, da família, procure ajustar o volume para que fique agradável e, sem pressão, comece a cantarolar, fazendo com que o seu filho(a) contagie-se com o clima e alto astral.

A mudança de padrões de comportamento é um processo que não acontece do dia para noite, portanto, não desista logo nas primeiras vezes.

Som na caixa e solte a voz, afinal, “quem canta seus males espanta!"

 

Abraços,
Andreia S. Jenkins

Bio: Andreia S. Jenkins é educadora, formada em Literatura pela UFRJ e consultora sobre comportamento infantil e relação mãe-filho.

 


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