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Grávida pode tomar vacina?

Grávida pode tomar vacina?
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mai. 29 - 5 min de leitura
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Sabemos que a gestação é um período muito frágil e para manter o organismo protegido contra doenças infectocontagiosas, algumas vacinas são liberadas, preferencialmente após o primeiro trimestre de gravidez.

Vale lembrar que o ideal é você ficar de olho no seu calendário de vacinação e tirar todas as dúvidas com seu médico para que ele possa avaliar seu histórico e a necessidade de cada vacina.

Vacina da gripe:

Protege contra três tipos do vírus Influenza, incluindo o H1N1, causador da gripe A. Como o sistema imunológico da gestante é mais frágil, a doença pode ter efeitos graves. A dose é única e aplicada gratuitamente em gestantes nos postos de saúde. Outra vantagem dessa vacina é que a imunidade vai ser transmitida para o bebê. “Os anticorpos adquiridos pela mãe são transmitidos ao feto através da placenta”. 
As grávidas podem tomar a vacina da gripe e a da gripe H1N1, quando estas estiverem em campanha, sem riscos para ela nem para o bebê.

Vacina dT

Dupla adulto (difteria e tétano): São três doses, com intervalo de 60 dias entre as doses. (Também é possível considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, para não haver perda de oportunidade de vacinação). Caso a gestante tenha recebido a última há mais de 05 anos, deve-se antecipar o reforço tão logo seja possível. A última dose deve ser feita no máximo até 20 dias antes data provável do parto.

  • O uso da vacina dT durante a gestação deve seguir o esquema recomendado nos calendários de vacinação do adolescente e do adulto:
  • Gestante não vacinada e ou com situação vacinal desconhecida: iniciar a vacinação o mais rápido possível;
  • Se estiver incompleta a vacinação (1 ou 2 doses): em qualquer período gestacional, completar as doses, com intervalo de 60 dias entre as doses. Fazer a última dose no máximo até 20 dias antes da data provável do parto;
  • Se estiver com o calendário de vacinação completo, sendo a última dose feita há mais de 5 anos: administrar dose de reforço tão logo seja possível;
  • Com a última dose feita há menos de 5 anos: não vacinar.

Esta vacina é importante porque, independentemente do tipo de parto, sempre há possibilidade de algum corte, favorecendo o contágio. Além disso, o bebê também fica livre do risco do tétano neonatal. 

Vacina Hepatite B (recombinante):

Também são três doses, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e de 180 dias entre a primeira e a terceira. Na impossibilidade de realizar a sorologia anti-HBs, deve-se sempre avaliar o estado vacinal da gestante e vacinar.

Por considerar os riscos da gestante não vacinada de contrair a doença o Programa Nacional de Imunizações reforça a importância de a mesma receber a vacina hepatite B em qualquer período gestacional, independente da faixa etária.
Recomendação de acordo com a situação apresentada:

  • Gestantes com esquema incompleto: completar esquema;
  • Gestantes com esquema completo: não vacinar.

Vacinas recomendadas para gestantes

Intervalo: Início
Vacina: dT (1ª dose) e Hepatite B (1ª dose)

Intervalo: 2 meses após o início
Vacina: dT (2ª dose) e Hepatite B (2ª dose)

Intervalo: 6 meses após o início
Vacina: dT (3ª dose) e Hepatite B (3ª dose)

Em qualquer fase da gestação: Influenza

A cada 10 anos: dT (reforço)

Algumas medicações podem ser aplicadas em casos específicos, como a vacina contra raiva ou hepatite A, no entanto, somente o obstetra vai saber avaliar o risco-benefício de cada caso.

As vacinas vivas que contém em sua fórmula o próprio vírus ou bactéria que causam as doenças que elas procuram combater, mas de forma atenuada não devem ser tomadas durante a gestação. Algumas delas são a tríplice viral, a vacina contra a poliomielite e a BCG-ID, ou contra a tuberculose. Essas vacinas podem provocar aborto, atraso no desenvolvimento, malformações e deficiência mental por conta do contato entre o feto e o vírus ou bactéria.

Quando a grávida é devidamente vacinada seus anticorpos passam para o bebê através do colostro e do leite materno, que acaba atuando também como uma vacina para proteger o bebê destas doenças. Mas isso não indica que o bebê não precisa ser vacinado, pois todas as crianças devem ser devidamente vacinadas, segundo a sua faixa etária. Porém, sabe-se que as crianças que são amamentadas possuem um sistema imunológico melhor, sofrendo de menos doenças do que as que não mamam no peito.

 Fonte de pesquisa: Ministério da Saúde

 


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