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Ele cresceu e não quer mais andar na cadeirinha no carro!

Ele cresceu e não quer mais andar na cadeirinha no carro!
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mar. 28 - 4 min de leitura
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Quase toda criança ama passear de carro. Quando pequeninos, no bebê conforto, eles até se acalmam e adormecem no balanço do carro em movimento .

O tempo passa, o bebê cresce, fica mais ativo e chega a hora de usar a cadeirinha do automóvel e é aí que  começa o dilema dos...

De acordo com a Resolução 277 do Contran, publicada em 2008, crianças menores de dez anos devem ser transportadas no banco traseiro dos veículos utilizando equipamentos de retenção. A “Lei da Cadeirinha”, proporcionou mais segurança e queda superior a 40% nas mortes de crianças de até sete anos de idade em acidentes de trânsito no Brasil.

O que diz a resolução do Contran:

Uso do Bebê Conforto - até 12 meses

  • Da maternidade até completar 12 meses (1 ano), a criança deve ser colocada no bebê conforto durante o transporte no carro, até mesmo em percursos curtos.
  • O bebê conforto deve ser colocado no banco de trás, voltado para o vidro traseiro e de costas para o sentido do trânsito para a segurança do bebê no carro. O equipamento deve ficar levemente inclinado, formando um ângulo de 45º, aproximadamente, permitindo que a cabeça, pescoço e coluna do bebê fiquem alinhados.

Uso da Cadeirinha do Automóvel - 1 a 4 anos

  • A cadeirinha deve ser instalada no banco de trás, voltada para frente para a segurança da criança transportada. O cinto da cadeirinha deve passar pelos ombros e quadril da criança, certificando-se que o mesmo não fique sobre as partes mais vulneráveis da criança, como barriga e pescoço.

Uso do Assento de Elevação - 4 a 7 anos e meio

  • Nessa faixa etária as crianças devem andar no banco de trás do carro usando o assento de elevação para a sua segurança. O cinto de segurança de três pontos do carro, que fica no banco traseiro,  já pode ser usado passando pelo peito e coxa da criança. Nunca deixe que a criança deite esticando o cinto ou passe por debaixo do braço ou pelo pescoço.

Uso do Cinto de Segurança (Banco traseiro) - 7 anos e meio a 10 anos

  • A partir de 7 anos e meio de idade, a criança já não precisará mais do assento de elevação, podendo ser utilizado apenas o cinto de segurança de três pontos do banco de trás do veículo. Vale checar se a criança está usando o cinto de forma adequada, passando pelo peito e coxas.
  • A partir dos 10 anos de idade as crianças já podem viajar, usando o cinto de segurança, no banco dianteiro do carro.

Segundo o código de Trânsito Brasileiro, transportar crianças em veículo automotor sem a devida segurança estabelecida configura-se como infração gravíssima, cuja penalidade é multa e retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.

Cientes que o uso da cadeirinha no carro é uma questão de segurança, vamos as dicas de como entreter as crianças durante o passeio de carro:

1- Para a criança exemplo é tudo. Então, mostre para o pequeno que todos tem um lugar específico no carro e apresentando quais são os procedimentos de segurança para cada ocupante.

2- Se a criança entrou calma e começou a chorar na cadeirinha, busque entender o que está acontecendo e checar se algo a está incomodando ou prendendo demasiadamente.

3- O preparo começa ao sair de casa: Escolha, com seu filho(a), um livro, revista, música ou DVD para ele se entreter no trajeto.

4- Coloque um personagens favorito da criança na cadeirinha e diga que ele será seu companheiro de viagem. A cada trajeto a criança poderá escolher um personagem diferente.

5- Crie pequenas histórias para trajetos diferentes, como ir até a escola, casa dos avós, restaurante, ... Para cada trajeto, a cadeira ganhará poderes mágicos diferentes para levar o pequeno em segurança até seu destino.

Por último, fique atento e cheque se a cadeira de automóvel escolhida é certificada, apropriada ao tamanho e ao peso da criança e se ela adapta-se devidamente ao seu carro. Segurança em primeiro lugar e boa viagem!

 

Abraços,
Andreia S. Jenkins

Bio: Andreia S. Jenkins é educadora, formada em Literatura pela UFRJ e consultora sobre comportamento infantil e relação mãe-filho.

 


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