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Como conciliar o trabalho com uma gravidez inesperada

Como conciliar o trabalho com uma gravidez inesperada
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jul. 29 - 5 min de leitura
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Muito se fala sobre a gravidez inesperada na adolescência, no entanto, este acontecimento também é bastante observado na vida adulta. Seja nos consultórios ou nas organizações, não é raro ouvirmos relatos de profissionais mulheres, que não gostariam de estar grávidas naquele momento.

Os motivos de uma gravidez inesperada são os mais diversos:

Algumas mulheres imaginam que produzirão menos no trabalho e, que possivelmente, perderão a tão esperada promoção ou, até quem sabe, “aquele” reajuste salarial. 

Isso pode até ocorrer, dependerá é lógico, da cultura da organização em que a profissional está inserida. Mas, de maneira geral, as mulheres não são penalizadas por estarem grávidas. Aliás, algumas vezes, a chefia até se esquece da situação em que elas, se encontram e, não aliviam nem um pouco as metas e tarefas diárias. 

Também não é raro, encontrarmos mulheres que desejaram não engravidar nunca. A ideia de maternidade jamais passou, nem de longe, em suas mentes. Isso mesmo! O que seria motivo de grande alegria para a maioria das mulheres, pode sim, ser motivo de tristeza para algumas delas.

Este cenário é perfeitamente compreensível quando olhamos, mais atentamente, o perfil da mulher moderna.

Como conciliar o trabalho com uma gravidez inesperadaVemos mulheres com dupla jornada de trabalho e, que se planejam para alcançar grandes objetivos profissionais. Mulheres que gostam de se cuidar, que valorizam o seu bem estar e a beleza como um todo. 

Algumas decidiram por se dedicar à vida a dois, e curtir o casamento. Outras, apreciam e valorizam a vida social intensa. Curtem sair à noite, viajar e estar, quase sempre, entre amigos.

Por fim, não é incomum, encontrarmos mulheres que reúnam todos os perfis citados.

Mas, a gravidez chegou! E agora? Como lidar com esta angústia inicial?

Sim. Algumas mulheres sentem uma profunda angústia ao saberem que estão grávidas. Por mais que tentem mudar o sentimento, a tristeza se sobrepõe à alegria.  Nestes casos, o aspecto emocional e psicológico, merecem especial atenção. Muito provavelmente, estes sentimentos, produzirão efeitos negativos na vida pessoal e profissional da futura mamãe e, também na do bebê. Em situações agravadas, a necessidade de apoio de um profissional da saúde, será quase que inevitável.

Para estas mulheres, gostaria de deixar algumas palavras, com um profundo desejo de que possam trazer-lhes novas perspectivas.
Esta angústia e tristeza de que falamos, surgem por ansiedade e insegurança diante desta enorme responsabilidade, (que nem sempre é a escolha inicial da mulher), que é a maternidade.

É sabido que, ser mãe de primeira viagem não é das tarefas mais fáceis. Todo início, requer atenção e dedicação especial ao novo processo. Com a maternidade não poderia ser diferente. É necessária dedicação quase que exclusiva ao bebê. Porém, pense nesta fase inicial, (que é a mais difícil), como algo temporário. Passado o primeiro ano, você já estará quase que retomando a sua rotina habitual de vida.

Assim como no trabalho, planeje-se, determine metas para que consiga conciliar os papéis de mãe, esposa e profissional.

Não é preciso parar de se cuidar, cuide de você como sempre fez. Na minha opinião, a gravidez deixa a mulher linda. 

Vale a pena recomendar, atenção especial à saúde. Lembre-se de que agora você deverá pensar no seu bem estar e do bebê. Ah, mas eu gostava do meu corpo como era antes... De novo, isso é temporário. Se você se cuidar, logo terá de volta aquele antigo “corpão”.

Pense um pouco. Se o convívio a dois era bom, agora ficará ainda melhor, a três. O amor se multiplicará, se assim desejar. Produza-o, em abundância. Faça-o transbordar na relação familiar, de forma que alimente a todos.

Se, preza pelo convívio social, ensine ao seu filho como se relacionar, inclua-o, na medida do possível, no seu círculo de amigos. Ensine-o a gostar de se relacionar com as pessoas. 

De volta ao cerne da questão, podemos considerar que o prejuízo causado pela gravidez, à vida profissional e pessoal da mulher é o mesmo. Pois a “pessoa,” em ambas as situações, é a mesma. A única diferença é que no ambiente de trabalho, nos utilizamos de subterfúgios que disfarçam o sofrimento. É como se utilizássemos máscaras. Nosso nível hierárquico, cargo ou função, muitas vezes, nos impede de demonstrar sentimentos e emoções. Já na vida pessoal, agimos de forma mais natural, deixando com que “tudo” venha à tona.

Pense que você é perfeitamente capaz de minimizar os impactos causados pela gravidez inesperada, basta parar um pouco e, pensar em si. Também é momento propício para investir no seu bem estar e em autoconhecimento Aproveite!

Ser mãe é doar-se, mas para isso, não é preciso anular-se, você verá que aos poucos, saberá conciliar muito bem, os diversos papéis que a vida te proporcionou.

A maternidade é um dos maiores desafios da vida de um ser humano. É ser “tudo”, no sentido mais amplo da palavra, para um “serzinho” que acaba de chegar. O acontecimento da maternidade pode até amedrontar, mas traz consigo, emoções inigualáveis, grandes aprendizados, e imensas alegrias para o resto de sua vida.

 

 


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