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Babá, berçário ou parente? Com quem deixar o bebê?

Babá, berçário ou parente? Com quem deixar o bebê?
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jul. 12 - 4 min de leitura
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Toda mãe precisa de ajuda!

"É preciso admitir  e entender que ninguém fará como nós mães, mas fará o melhor e com amor".

Um verdadeiro pânico é o que passa na mente e nos corações maternos quando imaginamos a possibilidade de ficar longe dos nossos pequenos. Ficamos estressadas e angustiadas com este pensamento. Imaginamos o nosso sofrimento e pior, o do bebê!

Entretanto a vida moderna já estabeleceu para as mães que são também profissionais, o tempo desta separação...

Na maioria das vezes as licenças-maternidades duram entre quatro e seis meses conforme a adaptação da empresa às leis trabalhistas. Mesmo as mães que são empresárias ou detentoras de cargo com maior flexibilidade enfrentam esta situação.

Então é um caso de compreender a questão e preparar-se para o momento.

Para que a transição se dê de maneira mais calma, ela precisa ser planejada com antecedência; não fique adiando a situação para ficar mais tempo com o bebê porque ele também precisa ser adaptado ao novo momento!

Veja seu orçamento e se está dentro dele a possibilidade da contratação de uma babá ou de uma creche/berçário. 

É viável? Então vamos começar pela babá.

Ela precisa, acima de tudo, transmitir a segurança que você precisa ter para desenvolver as demais atividades de sua vida; isto significa que ela tem que trazer referências de antigas empregadoras, com telefone, para que você entre em contato e verifique a veracidade adquirindo confiança nas informações.

Questione a capacidade dela em casos de emergência; se é paciente em momentos de choro da criança; se é pontual; se é carinhosa e diligente.

Estando de acordo as informações, está na hora de fazer um teste; não só para que você avalie pessoalmente a conduta dela, mas que esteja por perto nesta fase onde ela também está se adaptando à casa, ao armário do bebê, às possíveis medicações que ele tome; ao banho e à sua atenção e desvelo durante o horário em que ele dorme.

Não será babá, será o berçário?

Então o primeiro passo é visitá-lo.

Verifique as condições locais, principalmente as de higiene e segurança.

Onde ficam as crianças; se haverá envolvimento com crianças maiores; o número de profissionais em relação ao número de crianças cuidadas.

Um meio de comunicação caso você queira informações durante o período de trabalho.

Se estas duas opções não forem as suas, provavelmente você deixará o bebê com alguém da família ou um conhecido de sua confiança; com todo carinho e respeito a ele, seja quem for, a preparação com antecedência é a mesma, para que ambos, você e o bebê, se adaptem ao novo período.

Lembre-se de colocar, entre os objetos que acompanharão a criança, aquele seu brinquedo favorito – o bichinho, o paninho, a fralda que passa sobre o rosto; deixe com ele algo que não o retire, de súbito, de sua acomodação mental. Este pequeno cuidado fará muito bem a ele.

Se todos os preparos foram feitos, as verificações terminadas, a escolha pela melhor opção, agora é a hora de seu preparo interior, apaziguando seu coração e compreendendo que você tomou todas as medidas imprescindíveis para esta fase.

A pessoa escolhida não é você, naturalmente, mas é uma pessoa de bem, cuidadosa, amorosa, protetora e responsável.

Ela nunca, absolutamente nunca substituirá o seu cuidado, o seu carinho, mas ela terá cuidado, carinho, zelo, responsabilidade com a criança.

Se seu instinto materno permitiu deixar lá seu filho, aprenda a confiar em si mesma e na sua intuição. Tenha em mente que são apenas algumas horas, nas quais você está produzindo para o bem de todos, principalmente o do bebê.

Lembre-se de que ao final do dia estará com ele em casa, aconchegado a seu colo, oportunidade que terá, diariamente, de observá-lo física e emocionalmente.

Em breve, a nova estrutura estará estável; você retomará sua rotina profissional com eficácia; seu bebê estará cuidado e iniciando sua sociabilização, seu aprendizado em outro ambiente, com outras pessoas.

Faz parte da vida as separações: a de agora, a do jardim, a do intercâmbio, da faculdade, do casamento, vixe... serão inumeráveis.

E não quero deixá-la entristecida, mas aqui fica um segredo: em todas o processo será o mesmo, até à adaptação. Afinal, ele será sempre, tenha que idade for, o seu bebê.

Beijos e Até!
Vanessa Motta

 


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