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Por que ocorrem os abortos espontâneos?

Por que ocorrem os abortos espontâneos?
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ago. 4 - 3 min de leitura
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Aborto espontâneo – O que é? Como compreender e superá-lo?

Cerca de 2 milhões de casos de abortos espontâneos são relatados todos os anos no Brasil, e na maioria das vezes não implica em problemas na saúde reprodutiva da mulher, podendo ela, após um período de resguardo tentar ser mãe novamente. No entanto, sofrer um aborto espontâneo, ainda mais quando a gravidez é algo muito desejada, não é fácil para nenhuma mulher. Uma mistura de sentimentos toma conta de sua mente – frustração, culpa, vergonha, tristeza, etc. 

Por que ocorrem os abortos espontâneos?

Na maioria dos casos, o aborto espontâneo ocorre por mau desenvolvimento do feto, ocasionando em hemorragias, dores abdominais, sangramentos, etc.

Outras condições podem levar ao aborto espontâneo, como é o caso de mulheres com problemas pré existentes, como miomas, endometriose, infecções uterinas, diabetes, etc... bem como fatores como o uso de drogas, por exemplo. É importante ressaltar que o aborto espontâneo pode ocorrer sem motivos. Ele pode acontecer ainda em mulheres saudáveis, sem que jamais tenham tido algum problema do gênero. Desta forma, mesmo que seja comum o sentimento de culpa ou a cobrança social sobre a gravidez, o aborto espontâneo deve ser encarado como um fato da vida. A cada 100 gestações, 15 acabam em aborto espontâneo.

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Não existe tratamento que possa interromper um aborto espontâneo, mas é possível através do uso de medicamentos ou com a realização de procedimentos, como dilatação e curetagem evitar maiores complicações. Em 80% dos casos, o aborto espontâneo ocorre no primeiro trimestre da gravidez. Após o aborto, a mulher deve esperar, pelo menos, três meses para engravidar novamente. É preciso muita paciência e compreensão.

Como compreender e superar um aborto espontâneo?

É natural o sofrimento que vêm com um aborto espontâneo, e não se deve negligenciar um momento de dor, assim como também é importante não deixar se tornar uma dor eterna. O primeiro passo é entender que a perda faz parte da vida e que dói mesmo perder uma gravidez - mesmo quando não esperamos ficar grávida, tudo muda quando recebemos a notícia e as expectativas são bem grandes. 

Não há tempo certo para superar a perda de uma gravidez que não se concretizou,  tenha todo o tempo do mundo para superar esta perda. No entanto, se a dor é muito grande e compromete a sua rotina há muitos meses, talvez seja hora de buscar ajuda de um especialista – psicólogo, psicoterapeuta, psiquiatra, etc. Em muitos casos, há muita pressão sobre o casal, e muitas vezes a terapia pode ser a dois.

Quando uma situação de perda da gravidez acontece, as pessoas que cercam a mulher se sentem no direito de dar a sua opinião, mesmo quando não solicitada. Nem sempre fazem por mal, mas isso pode criar pressão e atrapalhar no processo de recuperação.


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